terça-feira, 22 de abril de 2008

Que mau gosto!

São várias as situações que podem originar alterações do gosto, tais como certas doenças-cancro, diabetes, doença de Crohn, doença de Parkinson, problemas psiquiátricos, entre outras: problemas bucais-doença local, patologia dental, tratamento dentário recente ou má higiene; dano no nervo ou lesão cerebral; infecções víricas sendo destas a mais frequente a constipação comum; radioterapia da cabeça ou pescoço, deficiência em zinco, malnutrição, tabagismo, idade, cirurgia, medicamentos.São vários os medicamentos que têm sido implicados no desenvolvimento de alterações do gosto, parecendo ser mais frequentes em doses elevadas e em períodos prolongados.As anomalias na percepção do gosto podem diminuir o apetite e consequentemente a ingestão de alimentos, podendo também conduzir a alterações nos hábitos alimentares. Os doentes podem ter tendência a aumentar a ingestão de sal e/ou açúcar, na tentativa de melhorar o sabor dos alimentos, o que pode ter consequências graves em doentes que sofram de insuficiência renal, hipertensão, diabetes, por exemplo. Podem também ocorrer transtornos na digestão, uma vez que a estimulação dos órgãos do gosto pode aumentar o fluxo de saliva e a regulação intestinal.O tratamento deve iniciar-se pela identificação da causa ou factores que possam contribuir para o problema tais como malnutrição ou produção insuficiente de saliva. Se a causa é uma deficiência em zinco, a suplementação com sulfato de zinco pode ser útil. A produção de saliva pode ser estimulada ou substituída utilizando saliva artificial. Se a alteração estiver relacionada com medicamentos, a redução da dose do fármaco ou a sua substituição por outro deve ser ponderada.Se tal não for possível o alívio dos sintomas pode ser obtido mascarando o gosto desagradável com pastilhas elásticas sem açúcar, ou rebuçados sem açúcar com forte sabor a limão.As queixas mais frequentes sobre alterações do gosto referem-se à perda do gosto e ao sabor metálico

1 comentário:

Manuela Marinho disse...

Acho interessante o modo como os medicamentos e o estado clinico da pessoa pode alterar o apetite e o paladar.
muito interasante construir um blog de nutrição aliada à medicina. Continua, bom trabalho.
Paprika