sábado, 5 de abril de 2008

Adoçante ideal

O edulcorante (adoçante) artificial ideal deveria ser mais doce que a sacarose (açúcar comum) e sem travo desagradável, solúvel em agua, incolor e inodoro, estável a alta temperatura, barato e desprovido de toxicidade. Nenhum dos edulcorantes hoje usados cumpre todos os requisitos, daí a contínua pesquisa para encontrar novos substitutos da sacarose, artificiais e naturais.
A inclusão de edulcorantes sintéticos em produtos alimentares (refrigerantes para dieta, ditos “light”) praticada em vários países, pode tornar difícil saber a quantidade total diária se os fabricantes não especificarem nas embalagens. Este dado é importante já que para cada composto, como atrás se indicou, foi estabelecida dose máxima diária compatível com um uso seguro.
Os estudos realizados não têm estabelecido relação causal entre uso de edulcorantes artificiais e cancro da bexiga, na população em geral. Assim estes produtos não parecem constituir factor de risco importante para a maioria dos indivíduos, quando usados com moderação. Mas a avaliação dos resultados destes estudos pode ser difícil já que muitos outros aditivos são usados, sem falar na presença de outros factores de risco alguns dos quais bem reconhecidos (tabagismo). Pouco se sabe ainda das causas do cancro da bexiga.
Consumo moderado será a atitude mais sensata, visto existirem ainda dúvidas por esclarecer e já que os edulcorantes artificiais não se podem considerar elementos indispensáveis numa dieta.

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